terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Minha coleção Virginia Woolf




A primeira vez que vi e li o nome “Virginia Woolf” foi no prefácio de Ronald Polito para “Maurice” de E.M.Forster. A obra em destaque era “O quarto de Jacob”, considerado primeiro romance livre da autora e que é publicado no mesmo ano de “Ulysses” de James Joyce. A citação de Polito no prefácio fazia referência ao tema em comum, homossexualidade, das obras.

Depois da leitura de “Maurice”, escrito em técnicas tradicionais de romance, não foi fácil encarar o fluxo de consciência de Woolf. “O quarto de Jacob” foi uma leitura rápida e logo após passei a me interessar pela vida da autora. Li seus textos críticos publicados em “Profissões para mulheres e outros artigos feministas” e artigos na internet sobre vida e obra.

Ao lado de seis amigos, esse ano, participo do Desafio “Um Autor para 2014” e minha autora escolhida foi, claro, Virginia Woolf. Já comecei a embarcar, literalmente, na obra e como método de leitura pretendo lê-la em ordem de publicação. Ainda estou em “A viagem”, um romance belíssimo que tem como cenário um lugar paradisíaco na América.

Na semana em homenagem a Virginia, venho mostrar minha, ainda pequena, coleção de livros.

Quando decidi que queria ler “O quarto de Jacob”, influenciado por Polito e “Maurice”, comprei o box da Editora Novo Século. A edição trabalha com três fases da autora: Os primeiros escritos, presa às narrativas tradicionais; O modernismo, seus textos marcados pelas influências modernas; e seus últimos escritos.



Os livros chegam ao Brasil com uma bela edição e excelentes traduções. Os responsáveis pelas traduções são Lya Luft e Raul de Sá Barbosa. As fotografias da autora empreendem um charme a mais.



Títulos do box:
  • A viagem;
  • Noite e Dia;
  • O quarto de Jacob;
  • As ondas;
  • Os anos;
  • Entre os atos;




Os outros livros que eu tenho são edições pocket de parceria entre a Nova Fronteira e a Saraiva de Bolso. As traduções são de Mário Quintana para “Mrs. Dalloway” e Laura Alves para “Orlando”. Ambas edições apresentam uma caricatura da autora na capa, marca de toda a coleção Saraiva de Bolso.

“Ao farol: To the Lighthouse” foi uma compra ocasional na livraria Fnac. A edição bilíngue da editora LandMark tem tradução de Doris Goettems e uma capa nada elegante (risos). Talvez eu nem leia nessa edição, pois a Autêntica tem se dedicado a novas traduções e hoje planeja uma futura coleção da autora.

“Profissões para mulheres e outros artigos feministas” eu tenho na edição da L&PM Pocket com tradução de Denise Bottmann. Provavelmente é um título que eu vou reler para o desafio do blog.


E, então, você já conhecia a autora? Acompanhem nossa semana em homenagem a Virginia Woolf.

4 comentários:

  1. Olá, Renan! Não tenho conhecimento de quais são as obras da Virginia... Mas você pretende ter todas as publicações dela? Quantas faltam? Parabéns pelo post!

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    1. Olá Virgínia,
      Pretendo sim ler todos os livros dela e como a obra caiu em domínio publico temos uma vastidão de traduções aqui no Brasil. Bom, já tinha lido dois livros dela, mas retomarei a leitura em ordem cronológica de publicação. Então faltam todos. Se não me enganam somam 15 livros publicados.

      Obrigado pela visita.

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  2. Oi, Renan!
    Está começando bem com a sua coleção. Eu tento comprar todos os lançamentos, mas é difícil ($$$), os da Autêntica e da CosacNaify são os melhores - em beleza e tradução.

    Eu comecei também a colecionar edições do romance Mrs Dalloway, já tenho 5 rs

    Beijos :)

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    1. Olá Francine!
      Eu também quero muito os da Autêntica, pela tradução e, claro, os da CosacNaify pela bela edição.

      Aposto que serão muitas edições de Mrs. Dalloway.

      Obrigado pela visita.

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