(Os diários de Carrie, Candace Bushnell: tradução de Alda Lima. Rio de Janeiro: Galera Record, 2010. 400 p.)
Por Mariana Cardoso
Para começarmos a falar sobre “Os diário de Carrie”, da
autora Candace Bushnell, o leitor deverá ter uma leitura mais do que
superficial. Afinal, Carrie tem diferentes desenvolvimentos ao longo do livro.
Quando falamos de multifacetas, pensamos em algo desafiador.
Mas basta vocês prestar um pouco mais de atenção, que um simples diário pode
ter temas considerados comuns e que demonstram uma consequência diferenciada em
cada família. Um dos temas abordados de forma indireta, é sobre a falta de
diálogo familiar. Carrie é uma adolescente de 17 anos, que teve que lidar com a
perda precoce da mãe, e a partir daí ela se mostra uma garota emocionalmente
despreparada para o mundo e seus desafios, assim como suas irmãs e seu pai.
Ao logo do livro é confirmado cada vez mais a falta do diálogo,
e são temas que precisam ser abordados pelos pais, até como forma de prevenção.
Exemplos claros como sexualidade, drogas, relacionamento e a liberdade de
escolha de um futuro.
A primeira coisa que pensamos quando começamos a ler o livro
é “Nossa, que menina idiota” ou “os amigos de Carrie tem mais força na obra do
que ela mesma”. Mas Carrie começa a se desenvolver a partir do momento em que
corre atrás de seus sonhos após ter sido traída pelo namorado com sua melhor
amiga.
Com certeza “Os diários de Carrie” guarda emoções,
principalmente nas partes em que o livro está ficando monótono. As garotas se
identificarão com a protagonista e sempre torcerão para que ela dê o troco o
mundo e nas peças que ele está lhe preparando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário