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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

[Especial Séries] - The Body Finder


Olá leitores,

Sendo bem sincero com todos vocês não passei que um dia realizaria essa coluna por alternar muito minha leitura e não focar somente em uma série de livros. Bom, comprei os dois primeiros volumes de The Body Finder publicados no Brasil pela editora Intrínseca e os devorei em menos de cinco dias. Sendo assim poderei estrear essa coluna aqui no blog. Espero que gostem.

Deixemos os anjos caídos e os vampiros sedentos por sangue de lado para entrarmos no mundo sobrenatural dos mortos. Eles chamam por ela, imploram sua misericórdia e esperam que os encontre.


Violet Ambrose tem dois problemas: o dom mórbido e secreto que carrega desde a infância e Jay Heaton, seu melhor amigo, por quem está apaixonada. Aos dezesseis anos e confusa com os novos sentimentos em relação a Jay, ela está cada vez mais desconfortável com a estranha habilidade. Violet encontra cadáveres. Desde muito pequena, percebe os ecos que os mortos deixam neste mundo. Ruídos, cores, cheiros. Mas não todos: apenas os das vítimas  de assassinato.
Para ela, isso nunca foi um grande foi um grande talento. Na maioria das vezes, tudo o que encontrava eram pássaros mortos, deixados para trás pelo gato da família. Mas quando um serial killer começa a aterrorizar a pequena cidade onde mora e os ecos das garotas mortas a perseguem dia e noite, Violet se dá conta de que talvez seja a única pessoa capaz de detê-lo. Em pouco tempo ela estará no rastro do assassino. E ele, no dela.

Violet tinha tudo para ser uma garota normal dos filmes da Sessão da Tarde apaixonada pelo melhor amigo e cheia de dúvidas da idade se não fosse por poder sentir os mortos. Diferente dos diversos livros que lemos onde o dom sobrenatural é descoberto durante a história, Kimberly Derting já nos traz uma personagem convicta dessa sua característica, contudo ainda sim receosa. Primeiro volume da série, Ecos da Morte [Intrínseca, 2011, 272p.] é um thriller eletrizante. A cidadezinha de Buckley se vê totalmente a mercê de um serial Killer que vem matando e enterrando garotas. Logo, Violet sente as mortes e acaba por virar alvo para o assassino.

Uma corrida implacável contra a morte que me lembrou muito os livros de Harlan Coben. A narrativa de Derting é rápida sem muito enrola enrola.

A autora apresenta dois estilos para um único livro, romance policial e sobrenatural, para mim pelo menos é impossível não gostar. Esses são dois estilos que estão sempre na minha lista de leitura. Além de tudo isso, tenho que considerar que talvez a atenção dada aos sentimentos de Violet para com o amigo torne um pouco obsoleto o principal objetivo da narrativa.


Violet Ambrose tem o dom secreto de perceber os mortos. Não todos: só as vítimas de assassinato. Ela identifica sinais, ecos que a conduzem até os corpos desaparecidos e, consequentemente, até seus algozes. Poucos sabem dessa sua habilidade, mas a descoberta de um cadáver pode chamar a atenção de muita gente – inclusive o FBI.
Enquanto tentava manter seu segredo, Violet involuntariamente torna-se objeto de uma perigosa obsessão. Seu primeiro impulso, como sempre, seria pedir ajuda ao melhor amigo, Jay – porém, agora que os dois são um casal, as coisas não funcionam mais assim. Ele passa cada vez mais tempo com o novo colega, Mike, e Violet tem oportunidade de sobra para pensar e repensar sobre o que, afinal, está fazendo seu namoro dar errado. É então que ela se dedica a investigar a vida do recém-chegado Mike, e na trágica história familiar do garoto Violet se depara com uma verdade capaz de colocar todos eles em extremo perigo.

O segundo volume da série, Desejos dos Mortos [Intrínseca, 2012, 288p.] me chamou a atenção por conseguir trazer uma história nova. Acreditei que fosse ficar na mesma.

Violet está encurralada entre uma agente misteriosa do FBI, Sara Priest, e a recentes ameaças que vem recebendo. Uma gata morta deixada ao lado de seu carro e um bilhete. Ela estará sozinha nessa, o namoro abalado e o forte receio em declarar seus segredos ocultos a alguém.

O livro é tanto quanto parado, sem muitas cenas de ação, perseguição ou algo do tipo. Encaramos agora é o constante medo de Violet. Achei que para a série a autora fez muito bem em nos apresentar esse lado da personagem e não somente focar no namoro dela com Jay, certa de que isso também influencie e muito na vida de Violet.

Um final surpreendente e capaz de te fazer devorar logo o livro. Estou na espera pelo próximo livro da série. The Body Finder já possui quatro volumes entre eles, The Last Echo, Dead Silence (com data de lançamento para Abril de 2013 no EUA), ainda sem datas para chegar ao Brasil. Para maiores informações vou deixar o site da autora logo abaixo.



Em geral, gostei bastante da série, talvez até mais do que poderia imaginar. Cinco estrelinhas. A leitura é bem rápida e para quem gosta de romance, adrenalina e uma boa dose de mortes fica a recomendação.

Sobre a autora:
Kimberly Derting vive em Washington, nos Estados Unidos, com marido e os três filhos. Ecos da morte é   seu primeiro livro. Saiba mais sobre ela Aqui.
Boa leitura

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Resenha - Feios

Título Original: Uglies
Autor: Scott Westerfeld
Tradução: Rodrigo Chia
Editora: Record
Ano: 2011
Páginas: 415

Sinopse:
Tally está prestes a completar 16 anos, e mal pode esperar. Não para dar uma grande festa, mas sim para se tornar perfeita. No mundo de Tally, fazer 16 anos significa passar por uma operação que a transformará de “feia” em um ser incrivelmente belo e perfeito, e lhe dará passe livre para uma vida de glamour, festas e diversão, onde seu único trabalho é aproveitar muito.
Mas Shay, uma das amigas de Tally, não está tão ansiosa assim: prefere se arriscar fora dos limites da cidade. Quando Shay desaparece, Tally vai conhecer um lado totalmente perfeito e, acredite, não é nada bonito.
Resenha:
O cenário criado pelo autor é totalmente futurístico, com belas paisagens descritas de modo a levar o leitor para dentro das páginas. Westerfeld faz duras críticas quanto à ditadura da beleza estabelecida na nossa sociedade atual. Mulheres que quase se matam por uma perfeição que talvez nunca venha a existir. Ao criar o mundo de “Feios”, onde ter um nariz grande, lábios finos ou olhos estrábicos, é normal, o autor demostra a ambição de uma população pela perfeição.
Em Vila Feia todos esperam ansiosos seus 16 anos para enfim passar por uma operação capaz de fazê-los, “o homem vitruviano de Da Vinci”, digamos. Tally a nossa protagonista não foge à regra, entretanto conhece Shay, uma feia aversa à operação. As duas aproveitam ao máximo seus dias antes da perfeição e quando a amiga desaparece, Tally encontra-se encurralada. Precisa decidir entre trair Shay ou permanecer “feia” pelo resto da vida.
Feios é o primeiro livro de uma série com o mesmo título. No primeiro livro conhecemos parte desse mundo dos Feios e muitos dos segredos por traz da perfeição. Já foi anunciada a adaptação do livro para o cinema, entretanto sem muitos detalhes ainda.
A indicação do livro fica para sua narrativa inovadora e os conceitos estabelecidos por Westerfeld.

Sobre o autor:
Nascido no Texas, Scott Westerfeld é autor de aclamados romances para adultos e jovens, entre eles Tão ontem, Os primeiros dias, e a série Feios, bestseller do New York Times. É também designer e atualmente vive entre Sidney, na Austrália, e Nova York.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Resenha - A Guerra dos Tronos






Título Original: Game of Thrones
Autor: George R. R. Martin
Tradução: Jorge Candeias
Editora: LeYa
Ano: 2010
Páginas: 592


Resenha:

Martin vem sendo considerado um novo Tolkien da literatura fantástica. É bem visível a grandiosidade com que eles conseguem criar universos inimagináveis à mente humana. Sendo importante lembrar que diferem-se quanto à linguagem empregada, fato explicado pelas datas em que permeiam suas criações, enquanto a saga do Anel teve o volume de O Hobbit publicado em 1937, As Crônicas de Gelo e Fogo começaram a ser escritas por volta da década de 90.


Considerada a melhor fantasia dos últimos cinquenta anos pelo The Denver Post, A Guerra dos Tronos poderia ser descrita por uma única palavra, a meu ver: Perfeito. Na criação dos Sete Reinos, Martin consegue transmitir todos os pontos importantes a prender o leitor do início ao fim. Lordes, damas, bastardos, assassinos... compõem uma mescla de personagens característicos a fazê-lo acreditar em suas tomadas de decisões.

Em uma terra onde as estações do ano podem durar longos perigos, temos a frase “O inverso está chegando”. Diatada por Eddard, Lorde de Winterfell e que tem sua vida mudada após aceitar a proposta para ser Mão do Rei, Robert Baratheon. Intrigas, romances, batalhas vão preenchendo as páginas ditas inicialmente cansativas ao pesar da  narrativa. O autor dá-nos a oportunidade de conhecer todo o Reino com “calma”, por assim dizer.

Algo a destacar é a presença das crianças e como essas foram desenvolvidas por Martin a deixa-nos estupefatos. A força no empenho de suas missões e no respeito diante de seus postos, mostram-se bem definidas. Muitos dos acontecimentos da trama são narrados na visão destes.


O que dizer de sagas, onde sabemos encontrar um final encurralado para o próximo? Assim não deixa de ser com A Guerra dos Tronos, como já devem ter lido em outras resenhas. Então, ao próximo: A Fúria dos Reis.