A primeira vez que vi e li o
nome “Virginia Woolf” foi no prefácio de Ronald Polito para “Maurice” de E.M.Forster.
A obra em destaque era “O quarto de Jacob”, considerado primeiro romance livre
da autora e que é publicado no mesmo ano de “Ulysses” de James Joyce. A citação
de Polito no prefácio fazia referência ao tema em comum, homossexualidade, das
obras.
Depois da leitura de “Maurice”,
escrito em técnicas tradicionais de romance, não foi fácil encarar o fluxo de
consciência de Woolf. “O quarto de Jacob” foi uma leitura rápida e logo após
passei a me interessar pela vida da autora. Li seus textos críticos publicados
em “Profissões para mulheres e outros artigos feministas” e artigos na internet
sobre vida e obra.
Ao lado de seis amigos, esse
ano, participo do Desafio “Um Autor para 2014” e minha autora escolhida foi,
claro, Virginia Woolf. Já comecei a embarcar, literalmente, na obra e como método
de leitura pretendo lê-la em ordem de publicação. Ainda estou em “A viagem”, um
romance belíssimo que tem como cenário um lugar paradisíaco na América.
Na semana em homenagem a
Virginia, venho mostrar minha, ainda pequena, coleção de livros.
Quando decidi que queria ler
“O quarto de Jacob”, influenciado por Polito e “Maurice”, comprei o box da Editora
Novo Século. A edição trabalha com três fases da autora: Os primeiros escritos,
presa às narrativas tradicionais; O modernismo, seus textos marcados pelas
influências modernas; e seus últimos escritos.
Os livros chegam ao Brasil
com uma bela edição e excelentes traduções. Os responsáveis pelas traduções são
Lya Luft e Raul de Sá Barbosa. As fotografias da autora empreendem um charme a
mais.
Títulos do box:
- A viagem;
- Noite e Dia;
- O quarto de Jacob;
- As ondas;
- Os anos;
- Entre os atos;
Os outros livros que eu
tenho são edições pocket de parceria entre a Nova Fronteira e a Saraiva de
Bolso. As traduções são de Mário Quintana para “Mrs. Dalloway” e Laura Alves
para “Orlando”. Ambas edições apresentam uma caricatura da autora na capa,
marca de toda a coleção Saraiva de Bolso.
“Ao farol: To the Lighthouse” foi uma compra
ocasional na livraria Fnac. A edição bilíngue da editora LandMark tem tradução
de Doris Goettems e uma capa nada elegante (risos). Talvez eu nem leia nessa
edição, pois a Autêntica tem se dedicado a novas traduções e hoje planeja uma
futura coleção da autora.
“Profissões para mulheres e
outros artigos feministas” eu tenho na edição da L&PM Pocket com tradução
de Denise Bottmann. Provavelmente é um título que eu vou reler para o desafio
do blog.
E, então, você já conhecia a
autora? Acompanhem nossa semana em homenagem a Virginia Woolf.
Olá, Renan! Não tenho conhecimento de quais são as obras da Virginia... Mas você pretende ter todas as publicações dela? Quantas faltam? Parabéns pelo post!
ResponderExcluirOlá Virgínia,
ExcluirPretendo sim ler todos os livros dela e como a obra caiu em domínio publico temos uma vastidão de traduções aqui no Brasil. Bom, já tinha lido dois livros dela, mas retomarei a leitura em ordem cronológica de publicação. Então faltam todos. Se não me enganam somam 15 livros publicados.
Obrigado pela visita.
Oi, Renan!
ResponderExcluirEstá começando bem com a sua coleção. Eu tento comprar todos os lançamentos, mas é difícil ($$$), os da Autêntica e da CosacNaify são os melhores - em beleza e tradução.
Eu comecei também a colecionar edições do romance Mrs Dalloway, já tenho 5 rs
Beijos :)
Olá Francine!
ExcluirEu também quero muito os da Autêntica, pela tradução e, claro, os da CosacNaify pela bela edição.
Aposto que serão muitas edições de Mrs. Dalloway.
Obrigado pela visita.