segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Top #10 - Melhores leituras de 2013




#10 – Vidas Provisórias, Edney Silvestre

Terceiro romance do autor, Vidas Provisórias apresenta duas realidades marcadas pelo trauma da separação da terra natal. Edney escreve sobre os sentimentos tão presentes no ser humano e surpreende com um enredo mergulhado em fatos históricos.

#9 – Fahrenheit 451, Ray Bradbury

As distopias podem ter ganhado as listas dos mais vendidos, porém não é de hoje que autores escrevem enredos em mundos futurísticos. Bradbury em “Fahrenheit 451” já denunciava o poder da mídia, o distanciamento dos livros e uma sociedade utópica enraizada pela mentira.

#8 – A revolução dos bichos, George Orwell

Para Orwell o futuro estava no ano de 1984 e por mais que tenha começado a lê-lo, não finalizei. Ainda sim em “A revolução dos bichos”, o autor já nos apresenta algumas das principais ideias das distopias tão lidas entre o público juvenil. Aqui temos a representação em torno de uma fazenda com alegorias aos sistemas da sociedade.

#7 – A Guerra dos Mundos, H. G. Wells

Primeiro livro que li do Wells e como não se surpreender com a ousadia do autor de escrever sobre alienígenas. O memorável primeiro parágrafo lido em rádio na época que deixou muitos de cabelos para o alto.

#6 – Luz Antiga, John Banville

Outro autor que conheci a partir da Flip 2013 e dito como um dos principais nomes para um futuro Nobel de Literatura. Luz Antiga acentua marcas do autor, as descrições minuciosas e as construções elaboradas de seus personagens. Considero a narrativa mais envolvente até hoje nas minhas leituras.

#5 – As avós, Doris Lessing

Uma das mais influentes autoras do século XX, vencedora do Nobel de Literatura, Lessing nos deixou em novembro desse ano. “As avós” conta a história de uma amizade entre duas garotas. Aqui a autora escreve um romance onde os sentimentos de suas personagens são desconcertantes, provocam seus leitores.

#4 – Ninguém escreve ao coronel, Gabriel García Marquéz

De todos os livros do autor, li o primeiro e o último e minha escolha para essa lista se deve ao incrível enredo de “Ninguém escreve ao coronel”. Um homem que enquanto espera pela carta de aposentadoria precisa sustentar a esposa e deposita toda a esperança em um galo de briga deixado pelo filho morto. Um misto de realidade e sobrevivência.

#3 – Como um romance, Daniel Pennac

Um livrinho em edição pocket que estava lá na estante da biblioteca escondido no meu de grandes clássicos da literatura. “Como um romance” fala sobre nossas experiências com os livros, desde quando ouvidos as histórias e o folhear das páginas até quando optamos pelo que leremos com nossos direitos de leitores. Pennac escreve sobre a magia da literatura e não poderia estar em outro lugar na minha lista.

#2 – As crônicas marcianas, Ray Bradbury

Foi nesse livro que descobri como é bom ler Bradbury. A edição traz uma série de crônicas que descrevem viagens espaciais, os primeiros contatos humanos com os alienígenas e as seguintes consequências. Assim como Wells tinha feito em seu primeiro e assombroso capítulo, Bradbury não deixa de apresentar a visão dos alienígenas sobre o ser humano. Obra magistral.

#1 – A arte de escrever, Schopenhauer


Schopenhauer escreve sobre literatura, escrita, leitura. A edição apresenta cinco textos, são eles: Sobre a erudição e os eruditos; Pensar por si mesmo; Sobre escrita e o estilo; Sobre a leitura e os livros; Sobre a linguagem e as palavras. No ano que li três livros sobre escrita, escolhi “A arte de escrever” para o primeiro lugar da minha lista.

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