#10 – Vidas Provisórias,
Edney Silvestre
Terceiro romance do autor,
Vidas Provisórias apresenta duas realidades marcadas pelo trauma da separação
da terra natal. Edney escreve sobre os sentimentos tão presentes no ser humano
e surpreende com um enredo mergulhado em fatos históricos.
#9 – Fahrenheit 451, Ray
Bradbury
As distopias podem ter
ganhado as listas dos mais vendidos, porém não é de hoje que autores escrevem
enredos em mundos futurísticos. Bradbury em “Fahrenheit 451” já denunciava o
poder da mídia, o distanciamento dos livros e uma sociedade utópica enraizada
pela mentira.
#8 – A revolução dos bichos,
George Orwell
Para Orwell o futuro estava
no ano de 1984 e por mais que tenha começado a lê-lo, não finalizei. Ainda sim
em “A revolução dos bichos”, o autor já nos apresenta algumas das principais
ideias das distopias tão lidas entre o público juvenil. Aqui temos a representação
em torno de uma fazenda com alegorias aos sistemas da sociedade.
#7 – A Guerra dos Mundos, H.
G. Wells
Primeiro livro que li do
Wells e como não se surpreender com a ousadia do autor de escrever sobre alienígenas.
O memorável primeiro parágrafo lido em rádio na época que deixou muitos de
cabelos para o alto.
#6 – Luz Antiga, John
Banville
Outro autor que conheci a
partir da Flip 2013 e dito como um dos principais nomes para um futuro Nobel de
Literatura. Luz Antiga acentua marcas do autor, as descrições minuciosas e as
construções elaboradas de seus personagens. Considero a narrativa mais
envolvente até hoje nas minhas leituras.
#5 – As avós, Doris Lessing
Uma das mais influentes
autoras do século XX, vencedora do Nobel de Literatura, Lessing nos deixou em
novembro desse ano. “As avós” conta a história de uma amizade entre duas
garotas. Aqui a autora escreve um romance onde os sentimentos de suas
personagens são desconcertantes, provocam seus leitores.
#4 – Ninguém escreve ao
coronel, Gabriel García Marquéz
De todos os livros do autor,
li o primeiro e o último e minha escolha para essa lista se deve ao incrível
enredo de “Ninguém escreve ao coronel”. Um homem que enquanto espera pela carta
de aposentadoria precisa sustentar a esposa e deposita toda a esperança em um
galo de briga deixado pelo filho morto. Um misto de realidade e sobrevivência.
#3 – Como um romance, Daniel
Pennac
Um livrinho em edição pocket
que estava lá na estante da biblioteca escondido no meu de grandes clássicos da
literatura. “Como um romance” fala sobre nossas experiências com os livros,
desde quando ouvidos as histórias e o folhear das páginas até quando optamos pelo
que leremos com nossos direitos de leitores. Pennac escreve sobre a magia da
literatura e não poderia estar em outro lugar na minha lista.
#2 – As crônicas marcianas,
Ray Bradbury
Foi nesse livro que descobri
como é bom ler Bradbury. A edição traz uma série de crônicas que descrevem
viagens espaciais, os primeiros contatos humanos com os alienígenas e as
seguintes consequências. Assim como Wells tinha feito em seu primeiro e
assombroso capítulo, Bradbury não deixa de apresentar a visão dos alienígenas sobre
o ser humano. Obra magistral.
#1 – A arte de escrever,
Schopenhauer
Schopenhauer escreve sobre
literatura, escrita, leitura. A edição apresenta cinco textos, são eles: Sobre
a erudição e os eruditos; Pensar por si mesmo; Sobre escrita e o estilo; Sobre
a leitura e os livros; Sobre a linguagem e as palavras. No ano que li três
livros sobre escrita, escolhi “A arte de escrever” para o primeiro lugar da
minha lista.
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